Formação sobre

sanidade no Montado

5ª EDIÇÃO | SETEMBRO 2024

 

Comissão Científica e Didática
Ana Cristina Coelho

Ana Cristina Coelho

Universidade do Algarve

Ana Cristina Moreira

Ana Cristina Moreira

Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV)

Carla Nogueira

Carla Nogueira

Centro de Competências do Sobreiro e da Cortiça

Celeste Santos e Silva

Celeste Santos e Silva

MED – Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento & CHANGE - Instituto para as Alterações Globais e Sustentabilidade, Univ. de Évora

Cristina Branquinho

Cristina Branquinho

Centre for Ecology, Evolution and Environmental Changes (Ce3C)

Elvira Sales Baptista

Elvira Sales Baptista

Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento (MED), Universidade de Évora

Helena Guimarães

Helena Guimarães

MED – Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento & CHANGE - Instituto para as Alterações Globais e Sustentabilidade, Univ. de Évora

Isabel Ferraz-de-Oliveira

Isabel Ferraz-de-Oliveira

Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento (MED), Universidade de Évora

Isabel Maria Oliveira Brito

Isabel Maria Oliveira Brito

Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento (MED), Universidade de Évora

Joana Henriques

Joana Henriques

Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV)

Luís Bonifácio

Luís Bonifácio

Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV)

Mário de Carvalho

Mário de Carvalho

Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento (MED), Universidade de Évora

Ricardo Boavida Ferreira

Ricardo Boavida Ferreira

Instituto Superior de Agronomia (ISA)

Ana Cristina Hurtado de Matos Coelho é doutorada em Bioquímica pela Universidade do Algarve (2004), com especialidade em Biologia Celular e Molecular. É mestre em Química Celular (1997) pela Universidade do Algarve e licenciada em Bioquímica pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (1990). Os domínios de atuação científica e profissional estão inseridos nas Ciências Biológicas e na Educação em Ciências e é membro integrado do Centro de Investigação em Eletrónica, Optoelectrónica e Telecomunicações da UALG (CEOT).
Publicou vários artigos em revistas da especialidade no domínio da interação entre plantas e agentes patogénicos, mais especificamente, na interação entre o sobreiro (Quercus suber) e o oomiceta Phytophthora cinnamomi. Os estudos efetuados incidem sobre a caracterização de genes envolvidos na resposta de defesa do hospedeiro ao agente patogénico, nos modelos de mecanismos moleculares de defesa, na biodiversidade molecular e no declínio do sobreiro. Integra vários projetos de investigação dedicados à interação entre plantas e parasitas e também à identificação de marcadores moleculares relacionados com a adaptação das plantas lenhosas às alterações climáticas. As atividades de lecionação e de orientação de trabalhos académicos estão circunscritos ao domínio da Educação em Ciências. Neste domínio já ganhou dois prémios, vendo desta forma o seu trabalho reconhecido. Os trabalhos relacionados com a comunicação e a educação em ciências têm sido publicados em revistas da especialidade e incidem sobre as estratégias de intervenção em contexto educativo, a criatividade, a resolução de problemas, a conceção de filmes de animação, entre outros.

Ana Cristina Moreira é engenheira agrónoma na área da Patologia Vegetal (1983) e mestre em Proteção Integrada (1994) pelo Instituto Superior de Agronomia e doutorada em Ciências Agrárias pela Universidade do Algarve (2002). Em 1984 iniciou a atividade que exerce atualmente, no Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P. (INIAV). A sua investigação centra-se na área da Sanidade Vegetal, Laboratório de Micologia, na gestão da Doença do declínio em Montados, associado a patogénios radiculares e, em particular a Phytophthora cinnamomi (Fitóftora). Desde 1985 que tem desenvolvido trabalho relacionado com fungos patogénicos do solo, nomeadamente com oomicetas. Presentemente, está a desenvolver alguns estudos em alelopatia (interação planta-microrganismos-ambiente) com o objetivo de entender melhor esta interação e encontrar formas para minimizar o impacto dos patogénios do solo nos sistemas radiculares das plantas (arbóreas, arbustivas e herbáceas).

Carla Nogueira é consultora de I&D do Centro de Competências do Sobreiro e da Cortiça, está atualmente envolvida em dois projetos focados na produtividade e sustentabilidade do montado de sobro e do pinhal manso. O seu trabalho tem se concentrado nas respostas dos ecossistemas mediterrânicos à seca e à adição de nutrientes, e na ecologia baseada em atributos funcionais para desenvolver indicadores ecológicos dos efeitos das alterações globais no funcionamento e na prestação de serviços dos ecossistemas.

Celeste Santos e Silva

Professora Auxiliar do Departamento de Biologia da Universidade de Évora (Escola das Ciências e Tecnologia), onde exerce funções desde 1987, tendo sido Diretora da Licenciatura em Biologia de 2004 a 2009. É membro integrado do MED – Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento & CHANGE - Instituto para as Alterações Globais e Sustentabilidade, Universidade de Évora, e responsável pelo Laboratório de Macromicologia. Foi Presidente da Delegação Regional do Sul da Ordem dos Biólogos durante cerca de 10 anos e atualmente é Presidente da Mesa da Assembleia da referida Delegação. Foi investigadora responsável de 15 projetos de investigação, cooperação e divulgação científica e colaboradora em cerca de outros 20. A Micologia é a sua atual área de investigação, em particular a Taxonomia e Conservação de Macrofungos, Dinâmica de Comunidades de Macrofungos, Relações de cooperação Planta-Fungo (macrofungos micorrízicos) visando a produção de cogumelos comestíveis. Foi autora de 37 artigos em revistas nacionais e internacionais e de 25 outras publicações de divulgação científica.

Cristina Branquinho é Professora Catedrática de Ecologia na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e Investigadora no Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Globais e ainda ao Laboratório Associado Change. A sua investigação centra-se na compreensão dos padrões ecológicos em resposta às diferentes alterações ambientais, através: i) da avaliação e modelação da estrutura e do funcionamento da biodiversidade; ii do desenvolvimento, teste e rastreio de indicadores ecológicos a diferentes escalas espaciais e temporais; iii) do restauro da estrutura e funcionamento do ecossistema assim como dos serviços ecossistémicos que lhe estão associados.

Elvira Sales Baptista

Informação disponível brevemente.

Helena Guimarães

Investigadora integrada do MED – Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento & CHANGE - Instituto para as Alterações Globais e Sustentabilidade, Universidade de Évora, doutorada em ciências do ambiente e responsável pela iniciativa Tertúlias do Montado. Co-coordenadora da linha temática Dinâmicas do rural e governança. A gestão sustentável dos recursos naturais é a sua atual área de investigação, em particular a co-construção de conhecimento, abordagens sistémicas e sistemas de apoio à decisão. Autora de 35 artigos em revistas com revisão de pares e 3 livros, nomeadamente sobre governança em sistema silvo-pastoris:
doi.org/10.4324/9781003028437

Isabel Ferraz-de-Oliveira

Professora auxiliar na Universidade de Évora, Departamento de Zootecnia. É membro integrado do Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento (MED). Tem trabalhado nas áreas da nutrição e alimentação animal em sistemas de exploração extensivos e mais recentemente na gestão do pastoreio no montado como sistema Agrícola de Elevado Valor.

Isabel Brito

Licenciada em Engenharia Agrícola (UE) e doutorada em Biologia (UE), é Professora Associada do Departamento de Biologia da Universidade de Évora e membro integrado do Instituto Mediterrânico para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento da Universidade de Évora (MED). Desenvolve actividade docente no âmbito da microbiologia geral e do solo. A sua principal área de investigação prende-se com o estudo das micorrizas arbusculares em contexto de agricultura de conservação e sua contribuição na protecção das culturas contra stresses bióticos e abióticos, tendo publicado vários trabalhos científicos neste domínio.  Mais recentemente dedica-se ao estudo de diferentes tipos indicadores da actividade microbiana do solo e sua relação com as práticas agronómicas.

Joana Henriques, bióloga e doutorada em Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais. Iniciou em 2004 a atividade que mantém atualmente no INIAV, na área da Sanidade Vegetal, Laboratório de Micologia. Tem desenvolvido trabalho relacionado com fungos patogénicos e endofíticos de árvores florestais e interações inseto-fungo. No sobreiro, dedicou-se particularmente ao estudo de  fungos associados ao inseto plátipo e ao agente causal da doença do carvão do entrecasco.

Luís Filipe Prazeres Bonifácio

Percurso Académico

Licenciado em Biologia/ Recursos Faunísticos e Ambiente, pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em 1991.
Mestre em Proteção Integrada de Culturas Florestais pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, em 1996.
Doutorado em Ecologia, pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em 2009.

Carreira Profissional

Bolseiro na Universidade de Évora entre 1988 e 1993; investigador contratado no Centro de Investigação Florestal do Grupo Portucel/ Soporcel, entre 1993 e 1996; Bolseiro de Investigação no Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária desde 1997, e Investigador Auxiliar contratado em setembro de 2016.

Domínio de Especialização

Entomologia Florestal, Dinâmica populacional de pragas florestais, Gestão Integrada de culturas Florestais, Desenvolvimento e avaliação laboratorial e no campo de novos métodos para o controlo de pragas florestais.

Áreas de Investigação Correntes

Estudo da dinâmica populacional de insetos que constituem pragas florestais ou que apresentam potencial para causar prejuízos significativos. Gestão de povoamentos florestais. Avaliação Elaboração e execução de ensaios laboratoriais e de campo para avaliação de novas técnicas e produtos na limitação de populações de pragas florestais.

Outras atividades

  • Elaboração e participação em dezenas de projetos de investigação nacionais e internacionais sobre pragas e doenças dos ecossistemas florestais.
  • Autor ou coautor de 4 livros, 15 capítulos de livros, 29 publicações em revistas científicas com revisão prévia, 7 publicações técnicas ou de divulgação, 7 guias de campo ou laboratoriais e mais de 50 publicações em atas de congressos científicos relacionados com apresentações orais ou pósteres
  • Realização de consultas fitossanitárias para proprietários, associações florestais e empresas privadas, colaboração ao nível da docência no ensino superior, secundário e básico, ações de formação e apoio técnico-científico a entidades públicas e privadas.
  • Orientação de trabalhos finais de alunos de licenciatura, mestrado e doutoramento.
  • Coordenador eleito em 2021 do Grupo de Trabalho que se dedica ao estudo da Doença da Murchidão dos Pinheiros na União Internacional de Organizações de Pesquisa Florestal (IUFRO), a que pertence desde 2013.
  • Especialista em várias pragas florestais junto da Organização Europeia e Mediterrânea para a Proteção de Plantas OEPP/ EPPO.

Ricardo Boavida Ferreira

Professor Catedrático no Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa. O principal foco da sua investigação centra-se na proteómica, a nível da descoberta, caracterização e desenvolvimento de proteínas bioativas presentes em alimentos. Desenvolve investigação básica para resolver problemas do dia-a-dia, do lab para a exploração agrícola (e.g., Blad), para a clínica (e.g., deflamina) ou para o prato (e.g. RuBisCO). Publicou mais de 130 artigos científicos em revistas ISI e é inventor em várias dezenas de patentes internacionais. Tem ligações ao sector privado e tem experiência na formação de start-ups.
Curriculum vitae